sexta-feira, junho 17, 2005

Luzes e afins

Finalmente, o meu espirito critico voltou de umas ferias prelongadas nas montanhas da mongolia e cidades vizinhas.
Quero falar de um sistema muito pratico que ja algumas pessoas usam nas suas casas, o interruptor que é accionado atraves do som, daqueles que quando se batem palmas a luz acende e apaga.
A principio pensei " elá isto e capaz de ser divertido e deve impressionar as gajas". Mas logo que me debrucei sobre o assunto e vi que secalhar nao seria assim tão boa ideia, então vejamos.
Imaginem que estão quase a pegar no sono e num momento de relaxação muscular soltam uma flatulencia, lá se acende a luz, o mesmo dizer da tosse cada vez que tossir acende a luz, bem divertidos que se vão tornar as noites de gripe. E se isso já é perturbador o suficiente enquanto nao se divide o espaço do colchão com mais ninguem, dividindo então, torna-se muito mais surreal. Quando se está fazendo o acto do amor, os ruidos provocados pela fricção dos dois corpos desnudos e desprovidos de pudor ( isso ja sou eu a aparvalhar) acenderiam a luz e apagando-a vezes sem conta tornando o ninho de amor numa bar de transformistas cheio de luzes psicadelicas. Se bem que isso até nao seria mau. Mas todos os dias confesso que ia aborrecer para alem de magoar a vista, ainda para mais porque eu sou da velha guarda,daqueles que gostam da luz apagada.